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Um Pouco de Nossa História!
Um Pouco de Nossa História!
Nossa Terra:
Santana da Boa Vista, RS
Foi no ano de 1819, que Jacinto Inácio da Silva,
fazendeiro da campina, estava caçando em terras
de sua propriedade, o local hoje conhecido como
“toca da tigra”.
Ele ia por ali andando e ao chegar em frente da toca,
uma onça aninhada com o filhote mostrou-lhe os dentes,
ele disparou o ultimo tiro que ainda possuía, quebrando-lhe
o queixo, não o suficiente para torná-la inerte. Ela partiu
para a defesa... Próximo a toca, existia uma arvore cujo galho
chegava a gruta. Ao redor dela deu-se um duelo entre fera e
caçador. Nos dentes e unhas dela ele via a morte, sua roupa
estava em farrapos e sua pele riscada.
Jacinto estava próximo da agonia, foi quando lembrou-se da
devoção de sua esposa Ana para Santa Ana foi então que
elevou a prece e a promessa jorrou do coração.
A cachorrinha que estava com o caçador atacou a fera
desviando-lhe a atenção, tempo suficiente para Jacinto
Inácio tirar o punhal.
A luta terminou; ambos retornaram para casa feridos.
A onça para a toca e Jacinto Inácio para casa. No outro
dia em busca da fera encontraram-na morta.
A promessa de Jacinto Inácio consistiu em doação de
terras para fundar uma comunidade em honra de Santa
Ana. Como o local do acontecimento miraculoso fosse
menos próprio por se achar em terreno bastante
acidentado e inculto, o agraciado fazendeiro fez permuta
de terra com João Aleixo em 01 de setembro de 1821.
A atual Igreja Matriz foi iniciada em 1877, tendo seu
término e inauguração em 1882. Sua torre porem só foi
levantada de 1968 a 1970.
Antecedeu o atual templo um outro que foi demolido em
agosto de 1877, quando estava para cair; sua localização
era diante da atual, onde hoje esta a praça Jacinto Inácio.
Dentre as relíquias históricas destacamos a imagem de
Santa Ana lavrada em mármore branco trazida de São
Paulo por Jacinto Inácio em 1824. Mais tarde no ano
de 1850 duas novas aquisições: a estátua de Nosso
Senhor Morto, trazida das missões para cá, obra a mais
bela do estado e a estátua de Santa Ana de papelão e gesso.
Lamenta o povo de Santana a venda do velho sino trazido
também de terras missioneiras, obra jesuítica no ano de
1882, da inauguração da Matriz, que foi vendido pelo
padre Arlindo Rubert para o museu do colégio
Anchieta de Porto Alegre. Fundido em 1713, pesava
273 quilos. Os antigos tem saudades de seu toque,
embora rachado, deveria ter aqui ficado.
No livro de tombo n° 3 da Paróquia à fl. 49
encontra-se uma nota lacônica daquele que foi o
grande incentivador e presidente da comissão de
Emancipação Padre Julio Marin: “Um acontecimento
importante foi o decreto do governo instalando a
emancipação de Santana da Boa Vista. A vitória foi
no dia de Santa Ana e o decreto em 17 de setembro
de 1965. Mas somente a 6 de maio de 1966 chegou
aqui o interventor federal na pessoa do Tenente
Everaldo Rodrigues de Oliveira.”
"(...) nos dias de hoje podemos observar que Santana está
em fase de crecimento, e que aos poucos, vamos erguendo
uma grande cidade, cheia de alternativas e com otimas opções
de serviços e empregos (...);
(...) os avanços tecnológicos na área da educação estão caminhando
á passos largos, pois a educação está cada vez mais objetiva pois
temos uma boa fonte de ensino e boa qualificação para o mercado de
trabalho;
Ajude no incentivo de mostrar as qualidades e belezas de nossa terra
em tudo que possamos transmitir para todos os Santaneses e para toda
a região e munícipios vizinhos, os valores aqui plantados (...)"
A equipe: Portal da Comunidade agradece a todos o apoio e a compreenção
de estar todos os dias batalhando juntamente com vocês que nos estimulam a
crescer e conquistar todas as etapas da vida de maneira interativa.
Um abraço a todos.